ESCRITA; UM PROCESSO VIVO E INTERATIVO.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

1. Grécia antiga. O nascimento da civilização ocidental: religião e direito.

Resumo; aula 1.

Segundo inúmeros estudiosos a antiguidade clássica serviu de base para a construção do mundo moderno ocidental e as contribuições dessas civilizações ainda se fazem presentes em nosso modo de pensar no mundo contemporâneo.
            A cultura dos antigos gregos, que é o que nos interessa nesse momento, é fonte de elementos que ainda perduram na nossa vida cotidiana é o caso, por exemplo, da democracia, da cidadania do teatro, da filosofia etc.
Nosso estudo pretende conhecer as particularidades históricas de alguns dos elementos culturais que surgiram na Grécia e que serviram de base para construção do nosso mundo moderno. 

            Organização social e política na Grécia antiga.

Começaremos nosso estudo pelo período Homérico que assim foi denominado porque muito do que se conhece sobre ele deve-se às obras escritas pelo poeta Homero: a Ilíada e a Odisséia.
Pintura em vaso, retratando uma das viagens de Ulisses. Odisséia. Homero.  
 Nesse período os gregos viviam em comunidades gentílicas, isto é, em grupos familiares que se dedicavam a agricultura de subsistência. Nessas comunidades agropastoris a terra, os instrumentos de produção, os animais e a colheita pertenciam a comunidade, ou seja, ao Genos.
Situada ao sul da Europa as regiões que compunham a Grécia antiga foram ocupadas por povos de origens indo-européia (aqueus, jônios, eólios e dórios).

As religiões na grécia antiga.

        Encontramos por todo mundo grego antigo uma série de crenças, rituais, divindades e templos comuns. As religiões gregas não tinham um conjunto fixo de normas estabelecidas num único livro sagrado, como no cristianismo. Seus princípios foram transmitidos pela tradição oral e essas religiões foram um dos principais elementos de vinculo cultural entre os gregos.
Ao lado dos cultos públicos às divindades, as famílias também prestavam cultos privados aos espíritos dos antepassados.
      As cerimônia religiosas como orações, oferendas e sacrifícios eram elementos importantes nos cultos destinados a obter benefícios e proteção dos deuses. A religião do culto aos mortos parece ser a mais antiga que existiu entre esses povos.
Os mortos eram considerados criaturas sagradas e a eles dedicavam-se quanta veneração um homem pode dedicar à divindade que ama ou teme. Para o pensamento dos gregos nesse momento, cada morto era um deus. A morte aparecia aos Gregos como o primeiro mistério da vida, algo sobrenatural e sem explicação. 
Pintura em placa de madeira: caverna de Pitisa próximo à Corinto. 550 a.c.  
Desde os tempos mais remotos estas crenças deram lugar a regras de conduta. Na crença dos antigos, os mortos necessitavam de alimentos e de bebidas e seria dever dos vivos satisfazer essas necessidades. As sepulturas eram os templos dessas divindades e por toda a antiguidade acreditava-se que sem sepultura a alma viveria desgraçada e só pelo enterramento conseguiria a felicidade.
            Desta crença primitiva surgiu à necessidade do sepultamento para a alma poder fixar-se na morada subterrânea destinada a esta segunda vida. A alma que não possuísse sua sepultura não tinha morada e permaneceria errante. 
A punição de Pilínice/ Antígona: autor desconhecido. 
 Morrer e não ser enterrado era a maior punição que um homem podia sofrer na Grécia antiga, era uma desgraça para ela e para sua família.
Franz Matsch: Aquiles mata Heitor na guerra de Tróia.
Relevo em mármore: Heitor sendo levado a Tróia para ser sepultado. 
  Segundo alguns historiadores, ao deixar de oferecer aos mortos um túmulo ou os rituais fúnebres e alimentos, os mortos puniriam os vivos enviando-lhe doenças ou os castigavam com a esterilidade da terra até o dia em que se oferecessem os rituais fúnebres adequados. 
   O morto deixado sem sepultamento ou cujo culto deixasse de ser realizado tornava-se uma criatura malfazeja. Já o morto honrado era sempre um deus que amava e protegia aqueles que lhe ofereciam cultos.
            Uma das mais importantes regras do culto aos mortos, como retratam algumas fontes consultadas, residia no fato de poder ser prestado apenas aos mortos de cada família. Os funerais só podiam ser realizados quando presidido pelo parente mais próximo e a lei proibia o estrangeiro de se aproximar do tumulo.

Jacques-Louis David. Andromache Chora a morte de seu marido Heitor.  
Embora existindo o culto aos mortos na Grécia antiga, podemos destacar entre as características das religiões Gregas: o politeísmo e o antropomorfismo.
Politeísmo: culto a vários deuses.
Politeísmo:  Deuses do Olimpo. Autor desconhecido.
Antropomorfismo: Os deuses eram representados com forma e comportamento semelhante aos dos seres humanos.

Escultura em mármore: Afrodite. antropomorfismo.  

O Poder patriarcal do homem sobre a mulher e sobre o restante da família (genos) derivava como todo direito da religião que colocava o homem, “patriarca”, em posição superior em relação à mulher e o restante de seus agregados.
No direito antigo a autoridade do Pai (Pater família) imperava de forma absoluta. De toda família unicamente o pater família podia comparecer perante o tribunal da cidade: a justiça publica cabia apenas ao pater. Assim sendo o pater era sempre o responsável pelos delitos cometidos pelos componentes de genos.
No genos o juiz era o chefe da família, a ele cabia a responsabilidade pela aplicação da lei baseadas nos costumes da comunidade, sentenciava em virtude de sua autoridade, em nome da família e sob a proteção das divindades domésticas.
O pater era o juiz e esse direito que o chefe de família exercia em seu genos era total e sem apelação. Podia condenar a morte que nenhuma autoridade tinha o direito de modificar sua sentença.
A família não recebia suas leis da cidade. Quando o governo da cidade começou a escrever suas leis, encontrou esse direito privado já estabelecido.
Podemos encontrar na Grécia antiga dois direitos existindo ao mesmo tempo. O direito publico, onde as leis regiam as relações entre os cidadão e a cidade, e o direito privado, onde as leis derivavam das crenças religiosas, dos costumes e tinham sua origem na família.        
Silvagini: A Sentença de Creonte. Antígona. 
Jacques-Louis David. O julgamento de Sócrates.
   Com o tempo essas comunidades gentílicas começaram a passar por transformações. Primeiro por que os genos passaram a se organizar em fratrias o que proporcionou o surgimento de algumas oligarquias. Em segundo a distribuição de terras tornou-se desigual, em função das leis do direito privado, favorecendo o surgimento dos eupátridas, ou seja, os bem nascidos geralmente familiares dos líderes das diversas comunidades que se uniram. 
  Paralelamente a esse fenômeno, o crescimento demográfico foi outro elemento de desagregação das sociedades gentílicas, pois a crescente diferenciação social, como veremos, será juntamente com outros elementos já citados, responsável pela propagação da escravidão na Grécia antiga.


Fontes

Fustel de Coulanges. A cidade antiga: estudo sobre oculto o direito e as instituições da Grécia e Roma.  ED. Hemus.
Homero. Odisséia. ED. Escala educacional.
Sófocles. Édipo Rei - Antígona. ED. Martin Claret
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega#Termo_e_compreens.C3.A3o
http://mitologiagregaeromana.zip.net/arch2009-02-01_2009-02-28.html
http://jeocaz.livejournal.com/tag/mitologia

                                                                                                          Continua aula 2.

2 Grécia antiga: O nascimento da civilização ocidental: Economia, Política e Arte.

Resumo: Aula 2 

Atividade econômica: Expansão e colonização e desenvolvimento do comercio 

O período arcaico da história grega é a fase onde se inicia o desenvolvimento cultural, político e social na Grécia antiga. É neste momento que acontecem os primeiros avanços para a ascensão da democracia e da revitalização da linguagem escrita.
Os Gregos da época arcaica não constituíam uma nação helênica, pelo contrario, encontravam-se dispersos em pequenos núcleos por toda Grécia continental e insular, nos chamados genos. No inicio do século VIII a.c essas comunidades começaram a ser substituídas por unidades políticas maiores as frátrias.
Na transição do período Homérico para o Arcaico, como aconteceu em outra Polis, Atenas fundou várias colônias na costa do mar mediterrâneo e do mar negro, o que estimulou a monetarização da economia e a dinamização do comércio marítimo. A colonização foi um fenômeno marcante desse período da história grega.  Os motivos que geraram esse fenômeno foram variados, mas podemos resumidamente citar entre eles: o crescimento demográfico, as dificuldades da Polis em alimentar a sua população após um período de seca ou de chuvas torrenciais, os interesses econômicos ou simplesmente a curiosidade e o espírito aventureiro.
Uma das consequências dessa colonização grega foi o desenvolvimento do comércio, porém, a facilidade de acesso aos grãos que chegavam das colônias e os preços baixos desses, arruinaram os pequenos agricultores. Endividados, muitos deles acabaram por se transformar em escravos por dívida.
Com o crescimento do comércio e a necessidade de defesa, as fratrias passaram a se reunir em torno de fortificações, formando a principal unidade política de Grécia Antiga: a Cidade-Estado ou polis.  
O desenvolvimento da polis grega não foi exatamente idêntico em toda Grécia. Mas, de um modo geral, a cidade era o centro econômico, político e religioso da região que a cercava.  As cidades-estados tinham governos independentes, fronteiras definidas e mantinham relações diplomáticas entre si.
A dinamização da economia possibilitou o surgimento de a nova elite econômica, que beneficiada pela expansão da atividade mercantil passou a exigir direitos políticos até então restrita ás aristocracias tradicionais, isto é, aos Eupátridas.
Diante do novo quadro, decorrente da colonização uma parcela da sociedade sofreram com o empobrecimento, resultante da perda de propriedades ou da condenação à escravidão por divida. Desse modo, As camadas populares (pequenos camponeses, artesãos) também exigiam reformas políticas.

Rumo a democracia.
Em meio às pressões populares verificou-se em muitas polis um movimento a favor da criação de leis escritas. Até então, prevalecia o direito privado, que era interpretado e aplicado baseado nos costumes e ritos religiosos.
            A partir da segunda metade do século VII A.C na cidade de Atenas, foi atribuído aos legisladores Drácon, Sólon e Clístenes, a responsabilidade pela elaboração de leis escritas que assegurassem o equilíbrio social. Foi nesse momento que começou a ocorrer a transposição da justiça do âmbito privado para a justiça aplicada em nome do estado.
Sólon
Sólon foi nomeado arconte (magistrado eleito por um ano) no ano de 594 A.C, e promoveu uma série de reformas que criaram as bases da futura democracia e evitaram uma revolta popular na Grécia antiga. Entre as reformas de Sólon destacam-se:
- Abolição da escravidão por divida.
- Consolidação das pequenas e médias propriedades: base da estrutura fundiária de Atenas.
- Fim do monopólio político dos Eupatridas. 
-A criação da Bulé ( conselho dos quinhentos que representavam o demos, isto é, o povo)
-Definição de que a renda, não mais a posição de nascimento, seria o fator determinante para participação da vida política na polis.
-Criação da Eclésia, assembleia do povo e de um tribunal popular.
- Instituição do ostracismo.

Cidadania e exclusão social

A sociedade Ateniense era composta de pessoas agrupadas em categorias: Os cidadãos, as mulheres e crianças, os escravos e os metecos. O direito a cidadania era reservado apenas a homens livres, atenienses, maiores de 21 anos e cujos pais também eram atenienses. Assim, mulheres, metecos e escravos não eram considerados cidadão e, portanto, não tinham direitos políticos.
No período Clássico, que passaremos a estudar agora, se consolidou entre os gregos a noção de que tinham um passado comum e passaram a designarem-se helenos. Foi nesse período que se consolidou definitivamente a democracia na Grécia antiga, embora ela não tenha sido adotada por todas as Pólis, Atenas foi referência e se constituiu como padrão clássico de democracia.
A democracia é um regime político em que todos os cidadãos participam igualmente do governo da polis, na proposta e na criação de leis. Ela abrange as condições sociais, econômicas e culturais que permitem o exercício livre e igual da autodeterminação política. A democracia ateniense tomou a forma de democracia direta, no entanto como já foi dito, estavam excluídos da vida política mulheres, escravos, estrangeiros, os que não eram proprietários de terra e os homens menores de 21 anos de idade.
Entre os séculos V e VI a.c, período clássico da história Grega, viveram em Atenas artistas e intelectuais que se destacaram em diversos campos, como o teatro, a arquitetura, a escultura, a filosofia e a história. A democracia Ateniense e o desenvolvimento econômico alcançado pela cidade contribuíram para reunir esse talento.
Todas as expressões artísticas (esculturas, arquitetura, teatro, etc.) eram artes publicas patrocinada pelo estado para a comunidade. A arte estava presente na vida cotidiana das pessoas, encontravam-se nos templos, teatros, cemitérios e não em museus.
Na arquitetura destaca-se o Paternon. Geralmente essas edificações tinha a função de abrigar as esculturas dos deuses. Grande parte da produção das esculturas gregas, também, esteve ligada à religião, mesclava-se o divino, o humano, o espiritual e o físico. Deuses e Deusas eram representados em forma humana.
No teatro os principais dramaturgos foram: Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes. Esses autores criavam textos cômicos (comédias) ou dramáticos (tragédias). Os atenienses apreciavam diferentes gêneros teatrais e havia festivais e concursos entre os autores.
Além da arquitetura, da escultura e do teatro, a Grécia foi berço de grandes sábios que se destacaram em diferentes áreas do conhecimento e das ciências. Os gregos aperfeiçoaram o alfabeto Fenício inserindo as vogais e o transmitiram à diversos povos. Na escrita da História destacaram-se Heródoto (484 a 425 a.c) e Tucidides (460 a 396 a.c). 
Na filosofia estão os maiores pensadores do período, Sócrates (469 a 399 a.c), Platão (427 a 347 a.c) Aristóteles (384 a 322 a.c) Esses filósofos marcaram profundamente o pensamento ocidental enfatizando a importância da razão como instrumento para se adquirir conhecimento. Da filosofia desmembraram-se as demais ciências, que aplicam a investigação sistemática e racional aos fenômenos da natureza e da sociedade.
Surgiram assim, ramos especializados para o estudo desses fenômenos, como a física, a química, a matemática, a biologia, a medicina e a astronomia.      

quarta-feira, 4 de março de 2015

Pré História

          A pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita, evento que marca o começo dos tempos históricos registrados, e que ocorreu aproximadamente em 3500 A.C.. Nessa fase o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na terra.
       O ser humano foi desenvolvendo aos poucos soluções práticas para os problemas da vida. Inventando objetos e soluções a partir de suas necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante. Para facilitar o estudo dividiremos o período em duas fases: Primeiro o Paleolítico e em seguida o neolítico. 

Paleolítico:
O paleolítico é o primeiro período da Pré-história, seu início é marcado pelos primeiros hominídeos e estende-se até aproximadamente 8 mil a.c.  Ele caracteriza-se  pela fabricação de ferramentas (machados, lanças, cajados, facas, etc) e outros objetos de pedra, ossos e madeira.
A vida neste período baseava-se na caça de animais, pesca e coleta de alimentos (frutos, folhas e raízes).
Os grupos humanos deste período eram nômades, ou seja, se deslocavam constantemente de um local para outro em busca de água e alimentos. Como precisavam deixar o local constantemente, buscavam moradias provisórias como, por exemplo, cavernas e vãos entre rochas. 

Uma das grandes descobertas do período foi a produção do fogo. Este era produzido através de dois processos.
            O mais rudimentar era a fricção de duas pedras sob um maço de palhas seca. A faísca obtida incendiava a palha.
            Num segundo procedimento, mais elaborado, um graveto era girado sob o furo de uma madeira seca. Este procedimento, através do aquecimento, gerava calor que passava para a palha, provocando o fogo.
                              
Organização social 

             Os homens se organizavam em pequenos grupos, cuja liderança era do mais forte e experiente.

            Aos homens cabia a tarefa de caçar, pescar e proteger o grupo. As mulheres ficavam com a função de preparar o alimento e cuidar dos filhos.

Comunicação 

            A comunicação neste período era baseada na emissão de pouca quantidade de sons (ruídos).
            Outra forma muito usada de comunicação foram as pinturas rupestres (desenhos feitos em paredes de cavernas). Através destes desenhos eles marcavam o tempo, trocavam experiências e transmitiam mensagens e sentimentos.


Rituais e religião

            No Paleolítico, os homens já realizavam rituais funerários. Arqueólogos encontraram, em várias regiões, potes de cerâmica com restos mortais e objetos pessoais dentro de cavernas.
            Eram também realizados rituais religiosos com a utilização do fogo.


IMPORTANTE

            O estudo das sociedades do passado através dos vestígios materiais  é realizado pela Arqueologia. Seu objetivo é compreender os modos de vida daquelas populações.
          Os estudos arqueológicos podem ser sobre diferentes épocas, desde os tempos mais antigos, a partir do surgimento da espécie humana, até períodos mais próximos.


Neolítico
Neolítico é o período da pré-história localizado entre 12 mil e 4 mil A.C. O início deste período é marcado pelo fim das glaciações (época em que quase todo planeta ficou coberto de gelo) e termina com o desenvolvimento da escrita na Suméria (região da Mesopotâmia).
O Neolítico é considerado um período de importantes avanços sociais, econômicos e políticos. Nesse período, o homem descobre-se como um ser social que tem muito mais vantagens agindo em grupo do que individualmente.
Sedentarismo
desenvolvimento da agricultura:
            Este avanço permitiu ao ser humano ter uma vida menos dependente da natureza. Não necessitava mais coletar frutos, vegetais e raízes.
            Para obter boas condições de vida, o homem procurava moradias próximo aos rios na intenção de utilizar a terra fértil para a agricultura.

            Aliada a agricultura, a domesticação dos animais permitiu ao homem um aumento significativo na quantidade de produção de alimentos.
            Em decorrência do desenvolvimento da agricultura e domesticação dos animais, o ser humano deixou de ser nômade (sem moradia fixa) para tornar-se sedentário (com moradia fixa).
Nas primeiras comunidades que se formaram a organização do trabalho tornou-se necessária. Os homens ficaram encarregados principalmente da segurança (função militar de proteção) e em alguns casos da caça, pesca.

 As mulheres ficaram com as tarefas de cuidar dos filhos, da agricultura e do preparo dos alimentos.
Economia     
            Com o aumento da produção de alimentos ocorreu a geração de excedentes. Além de armazenarem para os períodos de maior necessidade, os homens começaram a trocar estes produtos com outras comunidades. Foi o início da economia de trocas.
            Com mais alimentos, ocorreu um significativo aumento populacional. Este fato passou a gerar a necessidade de formas de administração mais desenvolvidas, inclusive com estabelecimento de lideranças e funções mais específicas dentro da comunidade.
O surgimento das primeiras cidades.
As civilizações que surgiram na  Antiguidade, foram às percussoras na criação do patrimônio cultural que hoje conhecemos.
Estas civilizações surgiram, de um modo geral, por causa das tribos nômades que se estabeleceram em um determinado local onde teriam condições de desenvolver a agricultura. 
Ou seja, as primeiras aldeias organizadas e as primeiras cidades, deram início às grandes civilizações.
            As primeiras civilizações surgiram por volta do quarto milênio A.C. e se desenvolveram as margens de rios importantes, na África e na Ásia; como o rio Tigre, o Eufrates, o Nilo, o Indo e do rio Amarelo.
A Mesopotâmia é considerada o berço da civilização. Esta região foi habitada por povos como os Acádios, Babilônios, Assírios e Caldeus.











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